sábado, 24 de novembro de 2012

RIO: UPAs atingem a marca de 15 milhões de atendimentos

 » Ascom da Secretaria de Saúde


Unidades de Pronto Atendimento já distribuíram mais de 108 milhões de medicamentos

As Unidades de Pronto Atendimento (UPPs) 24 horas atingiram a marca de 15 milhões de atendimentos. Além disso, mais de 108 milhões de medicamentos foram distribuídos à população e 13 milhões de exames laboratoriais e de raios-X, realizados. De maio de 2007 até hoje, o Rio de Janeiro ganhou 52 unidades, distribuídas por todas as regiões fluminenses. As unidades ajudam a reduzir o fluxo nas grandes emergências, já que a taxa de resolutividade dos casos atendidos ultrapassa 99%.

- Há pouco mais de cinco anos, esses pacientes tinham que disputar por vagas em postos de saúde, prontos-socorros e emergências, muitas vezes lado a lado com pacientes em estado grave. O Governo do Estado do Rio de Janeiro não pensou a UPA para substituir algum modelo já existente, mas sim para compor, junto às outras unidades, uma rede organizada de saúde - explicou o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes.
 
Juntas, as 52 UPAs somam 208 leitos em salas de cuidados intensivos, 680 leitos em salas de cuidados semi-intensivos e 413 consultórios. Cinco delas estão passando pelo processo de acreditação da Joint Comission International (JCI), principal referência quando o assunto é qualidade em instituições de saúde. São elas: Maré, Botafogo, Tijuca, Penha e Engenho Novo. O objetivo é levar o projeto para todas as demais unidades.
 
Mudança de cultura

A superintendente de Unidades Próprias da Secretaria de Saúde, Valéria Moll, afirma que a criação das UPAs provocou uma mudanças de comportamento na população, que às vezes não conseguia atendimento e acabava optando pela automedicação.
 
- Lembro que quando fui coordenadora da primeira UPA, a da Maré, conheci uma senhora, que me agradeceu muito porque tinha ido ao médico pela primeira vez em 60 anos de vida. De acordo com a senhora, ela nunca conseguia ser atendida e sempre acabava se automedicando. Com a criação das UPAs, essa cultura acabou mudando, uma vez que todos podem ter acesso a atendimento de emergência de qualidade - disse Moll.
 
Pioneirismo com as UPAs

As unidades são pioneiras mais uma vez na implantação do modelo das OSs, organizações sociais sem fins lucrativos que passarão a administrar bens e equipamentos das unidades, utilizando modernas técnicas de gestão e estabelecendo uma relação de parceria entre o Estado e a sociedade. As unidades serão as primeiras da rede a receber o modelo, mas o controle de fiscalizar e garantir a eficiência das políticas públicas de saúde continuará sendo do Governo do Estado. A implementação dessa nova forma de administração tem como objetivos reduzir custo, melhorar a gestão e garantir um atendimento de qualidade à população.
 
Chip para controle de patrimônio

Em julho deste ano, a inauguração da 49ª UPA, em Mesquita, marcou também a entrada de uma nova tecnologia nas unidades: a utilização de microchips eletrônicos instalados nos equipamentos, medicamentos, rouparia e jalecos da unidade. Sensores espalhados em vários pontos da UPA detectam tudo o que sai e entra: dos funcionários às caixas de medicamentos e insumos, passando pelo mobiliário e material que vai para lavanderia.
 
- Ousamos em 2009 quando colocamos o ponto biométrico e estamos ousando novamente agora colocando o chip para controlar patrimônio, frequência e permanência na UPA. A nossa grande preocupação é com a população, para que ela não seja desassistida. O objetivo é garantir ainda mais que aquilo que o Estado esteja efetivamente pagando em salários e recursos seja revertido em atendimento à população. Para isso vamos implantar todos os mecanismos de controle necessários para a população ter atendimento ainda melhor - explicou o secretário Sérgio Côrtes.

Como funcionam

As UPAs oferecem serviço de pediatria, odontologia e urgências clínicas, além de exames laboratoriais e salas de Raios-x, sutura, gesso, medicação e nebulização. Elas contam também com unidade de cuidados intensivos e semi-intensivos, com leitos adultos e infantis. As unidades têm ainda sala de observação individual para que pacientes com doenças infectocontagiosas, como tuberculose e meningite, possam receber os primeiros cuidados até serem transferidos para um hospital.


TODOS OS VISITANTES DESDE A CRIAÇÃO DESTE BLOG