» Marcelle Colbert
Governo do Estado oferece incentivos fiscais e apoia eventos do setor
A indústria da moda está em alta no Rio de Janeiro. Em 2011, a cadeia produtiva fluminense registrou R$ 10 bilhões de PIB (Produto Interno Bruto), um crescimento de 3,7% em relação ao ano passado. Segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), na comparação com 20O2, o aumento chega a 30,1%. Para ajudar na expansão da indústria e reafirmar a vocação do Rio para a moda, o Governo do Estado oferece incentivos fiscais e apoia eventos do setor.
Nos últimos anos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços tem estimulado o crescimento da indústria da moda – que representa 12% do PIB nacional – através da parceria com o setor privado, por meio dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), e apoio os eventos como Fashion Rio e Fashion Business, e a Fevest (Feira Brasileira da Moda Íntima, Praia, Fitness e Matéria-Prima), em Nova Friburgo.
– A secretaria trabalha para alavancar a indústria da moda. Considero dois bons motivos para termos esse número tão positivo: a moda carioca como referência nacional e o próprio crescimento econômico do Estado – explicou a subsecretária de Comércio e Serviços, Dulce Ângela Procópio, ressaltando que a cadeia da moda inclui compra, venda, fabricação do tecido, profisisonais, desfile e exportação.
Para atender às necessidades de todos os setores da indústria da moda, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico oferece ainda incentivos fiscais, como a redução no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 12% para 5% para fabricantes de produtos têxteis, de confecções e aviamentos. A Lei da Moda, 6.331 de 2012, está em vigor desde o dia 10 de outubro, com validade até 31 de dezembro de 2018.
O Rio de Janeiro apresentou também um aumento nas exportações de moda de US$ 9,414 milhões para US$ 22,027 milhões, representando um crescimento de 134% entre 2001 e 2011, também segundo pesquisa da Firjan. A participação do Estado do Rio nas vendas do setor passou de 3,63% em 2001, para 13,46% em 2011, de acordo com dados divulgados no início do ano pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
