Psicóloga do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), unidade integrante da estrutura de assistência à saúde da Universidade do Estadodo Rio de Janeiro (Uerj), Érica Canarin defendeu que o primeiro atendimento ao usuário em crise deve ser feito pelos hospitais gerais. "Pela Política Nacional de Drogas, todo hospital deve disponibilizar dois leitos para a internação inicial para a desintoxicação do paciente, pois a abstinência pode matar. O crack é um exemplo disso", explicou. Para a pscicóloga, a internação é necessária em casos graves que estão relacionados ao risco de morte do paciente ou de pessoas próximas a ele. "A internação é somente uma parte do tratamento, pois é preciso que o paciente, ao retornar ao convívio social, tenha acompanhamento de profissionais como médicos, psicólogos e assistentes sociais", ponderou. Representante do Conselho Regional de Psicologia, Vivian de Almeida Fraga considerou que o Estado precisa ampliar sua estrutura para atender a todos os dependentes químicos. "O quantitativo de Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas é inóquo, diante do tamanho e da necessidade para o tratamento ambulatorial adequado. O que temos hoje no Estado não dá conta", declarou. Também participaram da reunião o representante da Associação dos Dependentes Químicos-RJ, Marcelo Rocha; a coordenadora do Programa Saúde na Escola, da Secretaria de Estado de Educação, Daise Keller e o professor do Laboratório de Análise de Laboratório de Análise da Violência da UERJ, Ignácio Cano. Texto de Bárbara Souza Fonte: Site da ALERJ |
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
RIO: REUNIÃO NA ALERJ DISCUTE INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE USUÁRIOS DE DROGAS
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