Mentira deslavada, protecionismo, perseguição. A quem interessa o fim das sacolinhas dos supermercados? Enquanto isso, as fábricas de refrigerantes, com suas superultraresistentes garrafas de plástico mais degradante e a indústria farmacêutica com suas embalagens plásticas, deitam e rolam. Que dizer da poderosa P&G, com quase tudo que produz em plástico rígido (confort, sabão em pó, vanish, água sanitária, detergente outras mil coisas…
vale tudo em plástico, menos a puta da sacolinha
Diante dos demais invólucros de matéria plástica, a sacolinha é a mais inofensiva. O absurdo da lei beira o ridículo, pois pode-se colocar legumes, frios e até pão em pequenos sacos plástico transparente, mas em sacolinha não. Os idiotas elegeram a sacolinha a vilã da história da poluição nacional.
Vale tudo em plástico e borracha
Geralmente transformadas em sacos de lixo, as sacolinhas substituem os sacos de lixo, também de plásticos mais resistentes, que podem ser consumidos sem nenhuma contra-indicação e nem controle.
De tão absurda, essa é uma lei que não vai pegar. A menos que os supermercadistas queiram. Há quem anuncie que serão cobrados até 50 centavos por uma sacolinhazinha que não chega a custa um centavinho. Isso vantajoso que as tarifas bancárias, que nos arrancam o pelo.
O fim das sacolinhas deve ter outro objetivo. Não sou bobo o suficiente e bem sei que estão criando uma dificuldade para vender facilidades. Tem corrupto no meio disso. Aliás, político corrupto adora ocupar órgãos do meio ambiente. São uma mina de dinheiro via extorsão. O Ibama conseguiu passar na frente dos patrulheiros rodoviários, os mais corruptíveis.
O mundo vai acabar em plástico, menos em sacolinha
Se atuassem à vera, com o rigor que se impõe, não seria necessário punir as sacolinhas, pois o que mais se vê são agressões ao meio ambiente, impunemente, espigões sendo autorizados em ruas que nem esgoto tem; venenos jogados nos alimentos, matando quem maneja (em, geral os fu lminados) e quem consome, transgênicos, desmatamento, assoreamento de rios e lagos para projetos imobiliários.
A sacolinha, coitada, vai pagar o pato.
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