sábado, 24 de setembro de 2011

Vice de Roberto Henriques será do PMDB

Silesio Correa
O deputado estadual Roberto Henriques (PR) começa a se posicionar no tabuleiro político visando o pleito de 2012. Nesta sexta-feira, ele deixou claro que está bem próximo de se filiar ao PSD, partido recém criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e adiantou que o seu vice será do PMDB, partido do governador Sérgio Cabral. Além disso, revelou a sua posição sobre a melhor estratégia para o grupo oposicionista. “O grupo deve se unir em torno de uma única candidatura. Pelo menos é essa a minha opinião”, frisou.

Sobre o apoio do governador Sérgio Cabral, Henriques afirmou que o fato do PMDB estar ao seu lado indica qual é o objetivo do governador.

— Tenho que agradecer a confiança do governador Sérgio Cabral, do presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, e do presidente do PMDB, Jorge Picciani. São nomes fortes do PMDB que estão ao meu lado nessa caminhada em busca do melhor para o município de Campos — disse Henriques, que ainda não tem um nome de sua preferência para compor a chapa. “Vou conversar com todas as lideranças que desejam ver uma mudança de verdade em nosso município. Mas é bom frisar que ainda não definimos quem vai ser o vice. O mais importante é que tenhamos ao nosso lado figuras cansadas de promessas que ficam no papel”, afirmou Henriques.

Para Roberto Henriques, a estratégia de lançar quatro candidatos da oposição, que teria o apoio do ex-deputado Jorge Picciani, não é a melhor.

— Temos que ter uma única candidatura. Com isso podemos adiantar o 2º turno para o 1º. O fato do PMDB indicar o vice já deixa claro que teremos o apoio do governador Sérgio Cabral, do presidente da Alerj, Paulo Melo e do presidente do PMDB, Jorge Picciani. Conversei com o Picciani sobre esta minha visão e ele entendeu a importância dessa união logo no primeiro turno da eleição — frisou o prefeitável, que espera contornar possíveis obstáculos. “Sou um político que está aberto ao diálogo. E é exatamente através do diálogo que vamos costurar alianças com outros partidos”, revelou.

Pela primeira vez, Henriques falou sobre a sua aproximação com o PSD. “Sou membro fundador do PSD”, disse o deputado, que está de malas prontas para deixar o PR, presidido no Estado do Rio pelo deputado federal Anthony Garotinho. Ele tem até o dia 6 de outubro para trocar de partido. A filiação ao PSD não coloca o seu mandato na Alerj em risco. Isso porque, a Lei de Fidelidade Partidária, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não enquadra os políticos que deixam o seu partido para se filiar a uma legenda nova.

Fonte: Site da Folha da Manhã

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