terça-feira, 5 de abril de 2011

Fumaça em bueiro assusta moradores de Copacabana.

Incidente aconteceu na rua Constante Ramos; técnicos fazem vistoria no local.

A Light, companhia responsável pela distribuição de eletricidade no Rio de Janeiro, foi acionada na tarde desta terça-feira (5) após um bueiro localizado na rua Constante Ramos, em Copacabana, zona sul da capital fluminense, apresentar sinais de fumaça. Moradores que passavam pelo local se assustaram com o ocorrido.

Segundo informações da Light, a companhia detectou água dentro do bueiro, provavelmente proveniente de chuva, que em contato com o equipamento em funcionamento, libera vapor por meio de ventilação. A Light está no local realizando procedimento padrão para retirada de água na caixa de inspeção da companhia.

Explosão:

Na últiam sexta-feira (1º) um bueiro explodio na avenida Nossa Senhora de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Com o impacto, a tampa do bueiro subiu e caiu sobre um táxi, ferindo o motorista. A explosão foi tão forte que abriu uma cratera no meio da rua. Houve pânico entre as pessoas que passavam pelo local.

No sábado (2) o presidente da Light, Jerson Kelman,admitiu em entrevista coletiva que explosões de galerias subterrâneas como a que aconteceu na avenida Nossa Senhora de Copacabana podem ocorrer novamente na cidade. Existem ao menos 130 galerias no Rio, segundo Kelman, que ainda não foram vistoriadas e podem estar sob risco de explosão.

Kelman disse que a explosão foi causada por um dos dois transformadores da câmara subterrânea de Copacabana. Ainda de acordo com o Kelman, das 4.000 galerias da Light na cidade, 2.000 estão em situação de risco entre o Centro e a zona sul carioca.

A declaração irritou o prefeito da cidade, Eduardo Paes, que disse que iria contratar uma auditoria externa para analistar os planos da Light.

- A light vai pagar pelo seu erro. O que aconteceu é inaceitável e trata-se de uma falha grave de manutenção e prevenção de acidentes.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) determinou à concessionária de distribuição de energia que apresente, em poucos dias, um estudo sobre a situação dessas instalações. O diretor geral da Aneel, Nelson Hübner, cobrou agilidade para que a determinação seja cumprida. - Queremos que a empresa nos apresente, em tempo reduzido, uma proposta para verificar quais os componentes que podem causar explosões, para que não haja risco para a população.

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