A falta de área de lazer é uma unanimidade entre os moradores do bairro Nova Chatuba. Desde a última visita da equipe da Folha, em 16 de fevereiro deste ano, a população não notou melhorias no que diz respeito à infra-estrutura que garanta a distração das crianças e dos adolescentes. No local, há duas praças: em uma os brinquedos estão enferrujados e depredados, e na outra, onde deveriam existir duas quadras, o cenário é de completo abandono. Além deste, outro problema crônico comentado pelos moradores é a falta de estrutura médica na Nova Chatuba. Em resposta, autoridades da Prefeitura disseram que o Programa Saúde da Família (PSF), atualmente chamado de Estratégia Saúde na Família (ESF), será reimplantado no bairro.
O que era para ser uma gangorra, agora existe apenas a estrutura de ferro. As crianças brincam em um ambiente desagradável. A estrutura de ferro, já enferrujada, é utilizada por um menino para, lá de cima, soltar pipa. Para o auxiliar de serviços gerais, Uelinton de Souza de Azevedo, 34 anos, que mora na Nova Chatuba desde que o bairro foi inaugurado, há seis anos, a situação é inaceitável.
— Aqui existem muitas crianças, mas elas ficam pelos cantos brincando, sem ter onde ficar. Os brinquedos, por falta de manutenção, já estão todos velhos e enferrujados — disse.
De acordo com o secretário municipal de Obras e Urbanismo, César Romero, há um projeto de reformulação em andamento para reativar as duas praças, porém ainda não há uma data definida para o início dos trabalhos.
— Vamos entrar na Nova Chatuba para fazer toda a reformulação da infra-estrutura que diz respeito à área de lazer e também do prédio onde funcionou o PSF — prometeu o secretário.
Já a empregada doméstica Marilane Vieira Xavier, 40 anos, comentou os transtornos enfrentados pela população local para receber atendimento médico.
— Como não temos Posto de Saúde e ambulâncias e o pólo do PSF foi desativado, temos que procurar outros bairros para recebermos atendimento. Quem não tem carro, enfrenta grandes dificuldades — relatou.