quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ataque a crianças em escola de Realengo mobiliza autoridades. Dilma chora e se diz 'chocada'

RIO - O ataque de um ex-aluno à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no qual pelo menos 13 pessoas morreram nesta quinta-feira, mobilizou autoridades nacionais, estaduais e municipais. O porta-voz da Presidência disse que Dilma Rousseff chorou ao saber da tragédia e disse estar "chocada e consternada". O presidente do senado, José Sarney, também se manifestou. Ele classificou a ação do homem como um atentado terrorista. Já o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes, representantes da Secretaria municipal de Educação, e os secretários estaduais de Educação e de Saúde se dirigiram ao local.

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A presidente Dilma informou que já conversou com Cabral e Paes pelo telefone, para ter mais detalhes da tragédia, e determinou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que tome providências em conformidade com as autoridades de segurança do Rio.

O presidente do Senado, José Sarney, disse que o epsiódio deve servir como alerta às autoridades para a questão da segurança nas escolas brasileiras.

-Não pode passar pela nossa cabeça que isso ocorra nas nossas escolas. De certo modo, é um ato de terrorismo - disse Sarney.

De Washington, nos Estados Unidos, a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, foi quem confirmou o número inicial de mortos, que foi divulgado como três. Claudia também pediu o apoio da pasta estadual e informou que está voltando para o Brasil.

Por volta das 10h30m, a chefe da Polícia Civil Marta Rocha também chegou ao colégio. Já no Hospital Albert Schweitzer, para onde os feridos são levados, o comandante geral da PM, o coronel Mário Sérgio Duart, afirmou que o atirador tinha a intenção de executar as crianças, pois a maioria dos tiros foram no dados tórax e na cabeça.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, nove das vítimas fatais do atirador eram meninas com idade entre 12 e 14 anos. Dezoito crianças e adolescentes estão sendo atendidas no Hospital Albert Schweitzer, no Hospital de Saracuruna, na Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), no Hospital da PM e no Hospital Pedro Ernesto. Doações de sangue estão sendo solicitadas para ajudar no atendimento às vítimas.

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